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PLASMA DE ARGÔNIO

O que é a Dilatação endoscópica ?

 

            A dilatação endoscópica tem como objetivo dilatar segmentos do trato digestório que tenham o seu calibre reduzido (denominadas estenoses). Esta diminuição do calibre habitual pode resultar de alterações congênitas, de doenças naturais como ulceras e doença do refluxo gastro esofágico e devido a intervenções médicas (pós operatórios por exemplo)

     A abordagem endoscópica depende, necessariamente, da localização da estenose. A dilatação pode ser realizado tanto por via alta (endoscopia padrão) quanto pela via baixa (colonoscopia). Atualmente é também possível tratar estenoses em locais de acesso endoscópico mais difícil recorrendo a técnicas e acessórios especiais, como é o caso da CPRE para as estenoses das vias biliares.

        A dilatação propriamente dita é conseguida através da introdução de um pequeno balão ou de um dilatador rígido após colocação de um fio-guia através do endoscópio.

 

Como deve ser o preparo para a Dilatação?

          O preparo é semelhante ao de uma endoscopia, ou seja, o tempo de jejum normalmente é de oito horas para alímentos sólidos. Em casos de grande quantidade de estase pode-se solicitar um tempo maior de jejum com dietas específicas ou mesmo seja necessário a realização de lavagem gástrica.

 

Existe medicamentos que podem interferir no exame?

   

     Sim. Os anticoagulantes e antiagregantes plaquetários. Eles aumentam o risco de sangramento porque o sangue não coagula – Portanto, tais medicamentos, muitas vezes, devem ser suspensos antes do exame.

A dilatação endoscópica é feita com sedação?

 

           Sim, as dilatações endoscópicas são efetuadas sob o efeito de anestesia, pelo que nesses casos poderão ser exigidos alguns exames e avaliação em consulta de anestesiologia.

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​Quais indicações da dilatação endoscópica?

 

      Existem várias indicações de dilatações endoscópicas, dentre estar e dividas por segmentos do tubo digestivo:

  • Esófago: Neoplasia do Esófago; Esofagite Cáustica; Esofagite de Refluxo; Acalásia; Anel de Schatzki

  • Estômago e Duodeno: Estenoses Pilóricas Malignas ou Benignas; Estenoses de Anastomose Cirúrgicas

  • Intestino Delgado e Cólon: Estenoses associadas com Doença de Crohn, Diverticulite, Enterite e Colite Rádica

  • Vias Biliares e Pâncreas: Colangite Esclerosante Primária, Estenoses pós-transplante hepático, Pancreatite Crónica, Colangiocarcinoma

A dilatação de uma estenose também é frequentemente utilizada como passo necessário para a posterior colocação de uma prótese. 

 

Quais complicações podem ocorrer durante o procedimento?

 

       A complicação mais frequente é a dor, com diferentes localizações consoante o segmento dilatado. A dor é habitualmente transitória e facilmente controlada com medicamentos. Além disso, existem algumas complicações atribuíveis à dilatação propriamente dita e que podem ser potencialmente graves ou mesmo fatais, refletindo o carácter invasivo do procedimento. Outras complicações importantes pela sua gravidade são a hemorragia e a perfuração. Geralmente estas complicações são resolvidas com técnicas endoscópicas ou terapêutica médica conservadora, mas, em último recurso, poderá ser necessário realizar uma cirurgia de urgência.

        Se o exame for realizado com sedação ou com anestesia há riscos específicos associados aos medicamentos utilizados nestas circunstâncias. 

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Dr Frederico Campos é especialista em endoscopia digestiva e cirurgia com atuação em gastroenterologia.

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